Após 2 anos no campo pelo projeto Radical Ásia, a jovem Susana, de 30 anos, revela que uma característica do povo para o qual ela pode testemunhar o Evangelho marcou sua vida: a perseverança.

“Impossível esquecer a perseverança dos cristãos do último país que nós estivemos no Sudeste da Ásia. O governo de lá determina praticamente tudo o que a população pode fazer. Não há liberdade como aqui no Brasil. Não se pode falar do Evangelho abertamente”, conta Susana.

Para falar de Jesus, Susana e seus dois amigos de projeto, Júlia e Levi, davam aulas de inglês em um projeto cujo líder marcou muito sua vida pela perseverança que demonstra.

“Ele abriu espaço para que as crianças pudessem aprender inglês, ter um futuro melhor. E também tinha uma Escola de Futebol que usava como ferramenta na conversão dos meninos”, lembra-se Susana.

Segundo a jovem, o pai de um dos alunos ficou muito furioso porque o filho havia aceitado a Jesus.  O rapaz dizia que não iria desistir de sua fé e afirmava ter encontrado a verdade. O pai chegou a espalhar várias mentiras sobre o líder e, por conta disso, o projeto foi fechado. Por lá, a tradição religiosa prevalece. Quando um jovem decide por outro caminho, a família o discrimina. Muitos convertidos escondem a própria fé por temer perder benefícios e sofrer agressões.

“O jovem chegou a apanhar e sofrer diversas ameaças. E isso me fortaleceu muito, porque ele continuou perseverante. Ele não desistiu”, diz.

O líder levou algumas crianças para a casa dele, um espaço bem reduzido, bem pequeno. Mas ele continuou testemunhando sobre sua fé e encorajando os demais crentes a perseverar, a ter paciência.

“Isso fez eu agradecer ao Pai, porque a gente vem de um contexto em que é tão fácil cultuar, adorar a Deus. E lá, mesmo diante daquelas ameaças contra ele e sua família – ele tem esposa e duas bebês, continua firme”, conta.

O jovem ainda sofre ameaças e passou a ser mais cauteloso em anunciar o Evangelho.  Sua história mostra a força que vem de Deus para quem tem um relacionamento profundo com o Pai.

Susana tem compartilhado com as igrejas aqui no Brasil como os asiáticos valorizam sua nova vida com Jesus. “Eles realmente veem que realmente vale à pena até mesmo sofrer, morrer pelo Evangelho.

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Marcia Pinheiro