Após dois anos e meio no campo missionário – de agosto de 2016 a janeiro de 2019 – retornou ao Brasil a terceira turma do Radical Ásia. Os três jovens chegaram à Sede de Missões Mundiais com muitos momentos marcantes para compartilhar.

Julia, Susana e Levi – seus pseudônimos, pois não podemos citar seus nomes por questões de segurança – atuaram em dois países do continente asiático ajudando os missionários com um curso de Inglês, uma escolinha de futebol e outros projetos esportivos nas comunidades, que já são desenvolvidos por nossos missionários efetivos na região.

Pela rigidez do governo contra a propagação do Evangelho, a escolinha de futebol tornou-se um meio para adentrar o país e procurar brechas para pregar a Palavra. Em vista da restrição também aos estrangeiros, o foco do trabalho é capacitar os líderes locais para poderem entrar e falar de Deus aos pequenos jogadores.

Carregando a fama de virem do país do futebol, os Radicais viram o esporte como um meio para se aproximar dos jovens e crianças de outras comunidades que tinham projetos sociais esportivos.

“Então o futebol era justamente o meio. Através daí a gente iniciava os relacionamentos, começava as conexões e então iam surgindo oportunidades de visitar as casas. E aqueles que já professavam a fé no Senhor Jesus Cristo de uma forma aberta, podiam também nos apoiar”, conta Susana.

Nas atividades do curso de inglês, o que marcou foi o crescimento sem precedentes. Durante sete meses tiveram apenas três alunos, levando Julia a questionar se era aquela ação que deviam estar mesmo fazendo, quando sabia que podiam mais. Até que numa mudança de local ofertado por uma família, as turmas cresceram para mais de 40 alunos. Sem poder falar abertamente do evangelho, a mensagem que eles conseguiram transpassar com suas ações foi o amor. E isto que tocou profundamente a família anfitriã e as crianças.

Em meio a todas as dificuldades, desde anunciar o chamado à família, participar do treinamento, estar em um país fechado para o evangelho e despedir-se na volta ao Brasil, eles viram uma atitude que atingiu profundamente seus corações: a perseverança.

A perseverança dos cristãos asiáticos é admirável, disseram.

Exemplos de líderes sendo perseguidos e ameaçados de morte, jovens sendo confrontados por suas famílias ao abandonar alguns costumes e outras dificuldades condizentes com o lugar em que viviam, não fez com que os servos locais desistissem.

“Nós vivemos num quadro de realidade aberta, livre. Nós podemos processar a nossa fé e eles não. Mesmo assim, continuam se levantando, continuam falando. Eles de várias formas usam as ações que eles fazem para testemunhar de Cristo. Em qualquer lugar que estão tentam de alguma forma testemunhar de Cristo e professar claramente”, compartilhou Levi.

Agora que retornaram ao Brasil e respectivamente aos seus lares, os Radicais vão abraçar as famílias enquanto fazem planos e esperam pelo direcionamento de Deus nessa nova fase de suas vidas que se inicia. Após o período de férias, que deve durar cerca de um mês, eles visitarão igrejas pelo Brasil para contar suas experiências, motivando outros jovens a participarem de uma das turmas do programa Radical.

E se você deseja fazer parte da próxima turma do projeto Radical Haiti ou do Radical Luso-Africano inscreva-se através do e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. . As inscrições seguem até o dia 05 de abril.

Doe Agora

 

colaboração Jamile Barros (com supervisão de Márcia Pinheiro)