No dia 15 de outubro uma escultura satânica de Auguste Rodin foi exposta no Quirinale, sede do governo italiano, outrora residência dos papas. Juntamente com essa escultura foi colocada uma coleção de outras "obras de arte" que figuram o inferno e seus demônios. Se trata de uma obra conhecida come a “Porta do Inferno”. Isso traz consigo profundos significados no mundo espiritual.

Nós sabemos que para que satanás tenha poder de atuação ele precisa que alguém faça um pacto, direto ou indireto, ou então entre em possesso de um objeto consagrado. Isso dá a ele e aos seus demônios legalidade.

Mas quem foi Auguste Rodin e porque fez essa famosa escultura "Porta do Inferno"? Ele era um homem que se interessava por esoterismo e era muito próximo a Aleister Crowley, um dos mais conhecidos satanistas do mundo que amava ser chamado de "A Besta". Se diz que muitos ritos satânicos tenham sido feitos em presença desse objeto.

E porque ela foi exposta justamente no mês de outubro? Segundo uma crença antiga, até mesmo precedente ao cristianismo, literalmente durante esse período do ano as portas do inferno se abriam e os espíritos da escuridão podiam ter contato com os moradores da terra. Por esse motivo no dia 31/10 de cada ano é que se festejada em muitos países, a festa pagã Halloween.

Mas essa não é a primeira vez que objetos satânicos foram colocados em posição de destaque na capital italiana. A mais recente é a estátua de Moloch, uma divindade que exigia o sacrifício de crianças foi exposta no Coliseu, no coração de Roma. E, surpreendentemente a mesma estátua foi colocada na porta de entrada de um dos parques de diversão mais famosos da cidade. Moloch, a divindade pagã que exigia o sacrifício de crianças, as recebe de braços abertos na entrada principal de um parque popular e famoso.

Tudo isso seria coincidência? Claro que não! 

Diante disso, eu e alguns irmãos de nossa igreja fomos até o Quirinale onde a “Porta do Inferno” foi exposta, debaixo do temor de Deus, cobertos com o sangue de Jesus e na autoridade do Espírito Santo, para orar e repreender toda intenção do mal.

Fizemos como Josué e o povo de Deus ao redor de Jericó. Por sete vezes marchamos ao redor do prédio orando e louvando a Jesus, declarando-o como Senhor da Itália.

Entre as pessoas com quem conseguimos falar de Jesus, dois belos testemunhos merece destaque: um padre católico e um policial. Todos os dois estavam alí para ver a exposição. O padre, dom Maurizio, depois de ouvir o nosso testemunho desistiu de entrar e muito emocionado nos agradeceu por termos falado com ele e o exortado. O policial fazia a guarda do Quirinale. Se aproximou e perguntou o que estávamos fazendo. Diante disso, pudemos em poucos minutos falar de Jesus para ele. Na verdade, isso foi algo que Deus fez, pois o pessoal da segurança não pode interagir com os passantes. Contudo, o Senhor tem nos abençoado e o nosso ministério de plantação de igreja que se apoia em dois pilares, evangelização e discipulado, tem avançado a cada dia.

Roma é um grande desafio. Geralmente os romanos são divididos em dois blocos: o primeiro é o dos religiosos católicos praticantes ou os não-praticantes, mas que defendem a igreja católica. E o segundo é daqueles contrários a qualquer forma de cristianismo por causa do mal testemunho do Vaticano. Diante disso, a evangelização do romano é um grande desafio. A nossa oração é que o Senhor toque a mente deles, tirando o véu que os impede de conhecer a verdade.

Contamos com suas orações por nossas vidas, nossa ministério e pela plantação de uma igreja forte em uma terra tão difícil como é a cidade de Roma. 

Fábio Pegas Pisa

Missionário na Itália

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