Logo no início do mês de Março, os missionários Cesar e Deise Queiroz, estavam entusiasmados. Se reunindo com a diretoria da igreja em que congregam e elaborando estratégias para apoiar missões, atividades e estavam coordenando os eventos evangelísticos. Assim como no Seminário Berea, eles estavam prontos para dar finalmente o “pontapé inicial” nas aulas dos seminaristas quíchuas, quando começou o surto do Coronavírus. O governo equatoriano estabeleceu quarentena de 60 dias e toque de recolher a partir das 14h até 5h.

Diante disso, todas as atividades de campo foram suspensas e eles passaram para o meio online: cultos e testemunhos, reuniões com a liderança local e grupos de trabalho… Atividades que possibilitaram manter o contato com as pessoas com quem trabalham. Em três semanas de quarentena, Luis Felipe perguntou sobre o Issac, um dos alunos da escolinha de futebol que conhecemos e estreitamos os laços com a família. Deus nos dava um alerta.

No dia seguinte a mãe do Issac (Gisela) ligou pedindo ajuda. Sem trabalho, os rendimentos deixaram de entrar e eles passaram a ter dificuldades com alimentação e medicamento para pressão. Os missionários se colocaram à disposição para ajudar junto com o pastor da igreja que, imediatamente, se mobilizou para auxiliar também. “Nossa contribuição supriu, naquele momento, suas necessidades. Segundo o pastor, aquele foi o maior investimento da igreja com missões locais. Glória a Deus!”, conta o missionário Cesar.

Outro caso foi de um dos treinadores da escolinha de futebol, o Walter, sem rendimentos, também pediu ajuda. Novamente, somando esforços com outro professor da escolinha e foi possível estender a mão a mais um em necessidade.

“Comentei com o coordenador de uma academia de futebol onde também trabalho sobre a ação da igreja. Na mesma semana eles levantaram recursos para ajudar as famílias que se encontravam na mesma situação de dificuldade. Com o semblante de surpresa e alegria em receber uma cesta básica, tivemos a oportunidade de orar com cada uma delas anunciando o amor de Deus por suas vidas”, disse o missionário.

Em outra parte do país, a missionária Marta do Carmo atua em um projeto de plantação de igrejas em quatros estados, incluindo comunidades indígenas e mestiças da região. Ela está no Brasil atualmente para promoção da campanha de missões, ainda que agora seja feito a distância. “Mesmo nessa crise, procure se envolver com missões, envolver a sua família. Apresente esse desafio de filipenses 4.4-5, de sermos amáveis, alegres… Comprometidos com a obra missionária e ore pelo Equador”, pede a missionária Marta.

Ela pede oração, em especial, pelo pastor Jorge de uma das comunidades indígenas com as quais trabalha. Ele está com tuberculose e todos estão muito apreensivos com sua saúde, ainda mais agora com o Coronavírus. Essa comunidade vive isolada na montanha e é grande a falta de recursos.

Além disso ore pelos pequenos grupos que os missionários coordenam. Para que as pessoas permaneçam firmes da fé em Deus nesse momento. Ore para que o Senhor proteja Cesar e Denise nos contatos que fazem ao prestar ajuda, por sabedoria ao governo do Equador e à liderança das igrejas. Interceda também pelos projetos e pessoas auxiliadas através do trabalho da missionária Marta, para que todos fiquem bem em meio a quarentena e na ausência dela no país.

O Equador já tem mais de sete mil casos confirmados e quase 400 mortes. A situação precária da população e da saúde tem chocado o mundo com o drama das famílias que não tem como enterrar seus entes queridos e por medo da contaminação, os abandonam.
“É hora de a igreja clamar e orar. É hora de se permitir ser instrumento de transformação levando a alegria de Jesus e manifestando sua amabilidade citada em Filipenses 4.4-5.”, reflete o missionário Cesar.

Transforme o Equador com a Alegria de Jesus através da sua oração e contribuição.

Jamile Barros (revisão de Carla Barros)

 

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