“E Jesus, parando, chamou-os, e disse: Que quereis que vos faça? Disseram-lhe eles: Senhor, que os nossos olhos sejam abertos. Então Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e logo seus olhos viram; e eles o seguiram.” Mateus 20.32-34

A missionária Rosângela Teck, que está em Huambo, Angola, usa este versículo para lembrar que o Senhor Jesus se importou com o sofrimento de pessoas que não tinham soluções humanas para confiar, mas que procuraram nele o socorro.

“Almejamos ter esta compaixão pelos nossos semelhantes. O Senhor tem sido bondoso para conosco e sei que também tem sido com você. O mês de janeiro foi recheado com respostas às nossas orações”, diz.

Ela conta que uma grande alegria foi ver Deus levantando jovens para apoiar o trabalho missionário no país. Pessoas que, segundo Rosângela, têm sido bênçãos como profissionais em suas áreas e que ainda separam tempo para servir voluntariamente.

Foi o que aconteceu na Escola Pamosi.

“Uma jovem psicóloga de Missões Nacionais, que trabalha com o programa Cristolândia, em São Paulo, doou uma parte de suas férias servindo às crianças da Escola Pamosi”, conta a missionária.

A irmã Thalyta Sandrelly atendeu ao nosso apelo levantado durante a campanha Doe Esperança 2019. Ela fez a avaliação psicológica das crianças com necessidades educativas especiais, o que irá ajudar no acompanhamento destes alunos.

Thalyta foi enviada pela Primeira Igreja Batista em Pombos/PE, porém hoje congrega na Lagoinha, em São Paulo/SP.

“Meu amor por Angola é desde 2005, quando ouvi o testemunho da missionária Analzira Nascimento e li o livro “África - amor e dor”. Eu sempre quis conhecer esse país. Mas só em 2018 que consegui ir pela primeira vez para Angola, em um projeto do Jeová Nissi, em uma província chamada Bié. Então decidi ir novamente este ano, após ver nas redes sociais de Missões Mundiais o pastor João Marcos (diretor executivo) falando da Escola Pamosi. Decidi dividir o tempo entre a Aldeia Nissi e a Escola Pamosi”, contou Thalyta.

“É sempre uma bênção receber profissionais voluntários do Brasil. Agradecemos a Deus, porque também tem levantado jovens angolanos para o atendimento de nossas crianças”, comenta.

A missionária se refere a uma equipe de médicos que deram palestras sobre saúde aos pais dos alunos da Pamosi, consultaram os alunos, distribuíram mosquiteiros para prevenção da malária e fizeram testes para detectar a doença.

“Os pais ficaram muito agradecidos e alegres pela maneira com que estes jovens atenderam aos alunos. Fizeram uma grande diferença para muitas famílias”, diz Rosângela.

A missionária pede orações e ofertas para a ampliação da Escola Pamosi, pois muitas crianças não conseguiram matrícula nas escolas públicas. Nem mesmo os colégios particulares dão conta da demanda.

“Acreditamos que com uma escola maior poderemos atender muito mais crianças. Estamos diante de uma explosão demográfica. Nossas crianças têm muitas necessidades na área da educação, saúde e alimentação. Agradeço a Deus pela vida dos irmãos que já participam desta obra”, diz.

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por Marcia Pinheiro