Participamos ativamente de uma igreja batista local e ministramos uma vez por mês a palavra de Deus no culto dominical aqui nesse país africano hostil ao Evangelho. A igreja tem poucos membros e, entre os poucos, a maioria não tem conhecimento bíblico satisfatório.

Esta nação tem menos de 10% de cristãos e, infelizmente, nem mesmo estes 10% podemos considerar verdadeiramente cristãos porque muitos são apenas nominais. Isso acontece porque, nos últimos anos, chegaram aqui muitas igrejas intituladas cristãs que, no entanto, pregam um falso Evangelho e atraem muitos com promessas de curas, riquezas e prosperidade.

Temos o desafio de pregar o Evangelho aos muçulmanos e, ao mesmo tempo, precisamos nos dedicar à formação bíblica e teológica dos poucos líderes cristãos para que o verdadeiro Evangelho seja pregado; e que, por intermédio do discipulado, a consciência missionária seja fortalecida no coração deles.

A perseguição aos cristãos, embora o país seja laico, ocorre de várias maneiras. Podemos identificá-la na dificuldade desses irmãos em conseguir emprego, em alugar residências e até mesmo na exclusão de jovens das rodas de amigos.

Muitos, principalmente os novos na fé, não têm coragem de testemunhar do Evangelho, e o trabalho de discipulado é fundamental para que fortaleçam a fé e confessem publicamente a Jesus como Senhor. A batalha espiritual é intensa e o inimigo faz uso das práticas culturais (amuletos, ritos de passagem, sacrifícios etc) e da banalização da corrupção como forma de tornar o povo resistente à proposta do Evangelho.

Pedimos que ore por novas oportunidades de compartilhar o Evangelho; pela nossa saúde física e emocional; pelo desenvolvimento das células de Kipé e Yattaya; pelo aprendizado dos participantes da nossa formação; pelo impacto que a Palavra causará na vida de cada um e de suas igrejas; e pelo ministério de capelania.

Silas e Ana Fernandes
missionários em um país africano fechado ao Evangelho

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