Socorro na tribulação
- Redação JMM
Um jovem ex-muçulmano convertido ao Evangelho corre o risco de ser expulso de casa, na Guiné-Bissau. O missionário da terra Adulai Balde pede orações por este irmão em Cristo que tem enfrentado grandes resistências dentro da própria casa.
Adulai conta que o rapaz pertence à etnia fula. Em 2018, quando o conheceu, o jovem estava muito doente e o pai não tinha como levá-lo ao médico. A família é muito carente.
“A igreja começou a orar por ele e Jesus respondeu à oração”, conta o missionário.
Ao ser curado, o jovem decidiu entregar sua vida a Jesus. A partir de então começou uma grande perseguição; até mesmo a mãe desse rapaz tem sofrido.
“O marido a ameaçou com divórcio. Ele a acusa de não colaborar com ele. Passaram a não dar comida ao rapaz e ele começou a fazer suas refeições na minha casa”, revela Adulai.
Após uma semana em que o rapaz ficou em sua casa, o missionário foi até a casa do jovem para conversar com o pai dele. A família o aceitou de volta, mas passou a dar trabalho para ele aos domingos, a fim que não tivesse mais tempo para ir aos cultos.
“O rapaz se negou a deixar de ir à igreja e voltou a ser ameaçado. Estamos em oração para que ele não seja expulso de casa”, diz.
Todos os dias o rapaz vai para a casa do missionário para almoçar e jantar. Adulai aproveita para discípula-lo. Mas espera que o jovem retorne para casa e possa testemunhar de Jesus a sua família.
“Se não conseguirmos, eu e minha família estamos prontos para continuar recebendo este jovem em nossa casa”, afirma Adulai.
Ele pede orações também para que consigam construir uma casa na missão, a fim de acolher outros convertidos que possam ser expulsos de casa no futuro.
Adulai também tem um programa de rádio, onde aproveita para anunciar o Evangelho. São duas horas de programação aos domingos.
“Na rádio, pregamos o Evangelho na língua fula, a mais falada na região de Gabu. Temos recebido visitas de pessoas de diferentes aldeias aqui na missão. Mais muitos têm medo de tomar decisão por medo de serem rejeitados pelos familiares e expulsos de casa”, revela.
por Marcia Pinheiro