“Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?”, (Romanos 10.14,15)

Compartilho a história de uma menina, Priya, que significa “amada”. Ela nasceu em uma vila no Norte da Índia, um país em que a principal religião, o hinduísmo, adora milhares de deuses, cujo fundador pouco se sabe e é um sistema de crenças e filosofias de mais de 4.000 anos. O hinduísmo coloca a sua fé no “dharma”, a “lei”, que orienta como os seguidores devem viver de forma justa. Eles acreditam no ciclo da vida do nascimento, morte e renascimento (samsara) e, também, são guiados pelo “karma”, que afirma que as ações têm consequências.

Priya nasceu hindu e a perspectiva que, ao longo da sua vida, adorasse aos deuses hindus e vivesse sob o jugo do “karma”. Ainda hoje, na vila da Priya, não há relato de um cristão anunciando a Palavra. Ela ainda não ouviu que é filha amada de Deus, sobre o perdão dos seus pecados e que a vida dela não é regida pelo “karma”. Infelizmente, assim como Priya, aproximadamente 1 bilhão de indianos nunca ouviram do Evangelho. Na verdade, sete a cada 10 pessoas que nascem na Índia nunca se encontrarão com um cristão em toda a sua vida.

O povo ao qual a Priya pertence faz parte dos 2.140 povos considerados não-alcançados, ou seja, não possuem uma igreja ou um grupo de discípulos capazes de compartilhar da Palavra com o seu próprio povo, a precisam que missionários sejam enviados para anunciar a salvação. Além disso, quando a comunidade local fica sabendo que há algum cristão, frequentemente insultam e até agridem fisicamente, expulsando-o de forma humilhante. E caso Priya, um dia, receba a Jesus como Senhor e salvador, precisará enfrentar a sua família e comunidade. Receber a Jesus, na vila da Priya, significa correr risco de humilhação pública e agressão.

Priya é uma personagem fictícia, mas a sua história reflete a realidade missionária na Índia, um dos maiores desafios missionários da atualidade. E Missões Mundiais está presente na Índia, e nossos obreiros atuam com plantação de igrejas entre os povos não-alcançados. O PEPE é outra importante ferramenta e alcança as crianças e suas famílias. Além disso, diversas outras iniciativas, como o esporte, anunciam o Amor do Pai ao povo hindu.

Além dos nossos missionários locais e brasileiros, as suas orações estão alcançando as centenas dos povos hindus. Não há barreiras para as suas orações! E, aos poucos, através das suas intercessões e dos trabalhos “no campo” dos nossos missionários, realidades de centenas de pessoas serão transformadas. Não deixe de orar, clamar e interceder pela Índia, por nossos missionários e iniciativas que Missões Mundiais realiza no país.

Pr. Igor e Letícia Oliveira

Missionários no Leste da Ásia

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